O segundo dia de lockdown na Ilha de São Luís, nesta quarta-feira (6), continuou com adesão da população e a formação de bloqueios em diversos locais.
Pontos como Elevado da Cohab, o bairro Bequimão e as avenidas Jerônimo de Albuquerque e São Luís Rei de França ficaram esvaziados. Na Cidade Operária, houve bloqueio para fazer as regras serem cumpridas.
Na entrada da Ilha, perto do Estreito dos Mosquitos, a barreira impediu a circulação de veículos não autorizados.
Puderam entrar e sair da cidade caminhões com cargas, viaturas e ambulâncias, por exemplo.
“A movimentação que está tendo é só dos caminhoneiros. Tivemos poucos veículos particulares. O cidadão que veio [sem autorização] acabou retornando”, disse o comandante Juarez, do 21º Batalhão da Polícia Militar.
Fiscalização de declarações autorizando a circulação de trabalhadores (Foto: Carlos Pereira)
Dentro das cidades, puderam circular trabalhadores de serviços essenciais devidamente autorizados pela declaração entregue pelas empresas. Moradores em busca de serviços essenciais, como mercados e hospitais, também podem se deslocar.
O lockdown determinado pela Justiça e acatado pelo Governo do Maranhão vai até o dia 14 na Ilha de São Luís. O objetivo é conter a curva de contaminação do coronavírus.
As demais regiões do Estado não entraram no lockdown porque os casos estão concentrados na capital e em seu entorno.
As regras
O lockdown é o bloqueio da maior parte das atividades comerciais e da circulação de pessoas. Vale apenas na Ilha de São Luís, até o dia 14.
Só podem funcionar serviços essenciais, como os mercados. A venda de alimentos está liberada. Podem funcionar supermercados, mercadinhos, feiras, quitandas e estabelecimentos que vendam alimentos.
Mas todas as empresas e todos os estabelecimentos abertos precisam seguir regras para evitar aglomerações e reduzir o risco de contágio.
Caminhões com cargas de alimentos e produtos de limpeza e higiene, entre outros itens, podem entrar e sair da Ilha.
Na entrada de São Luís, caminhões podem circular (Foto: Carlos Pereira)
Podem continuar circulando pessoas que trabalham em atividades essenciais ou que estejam se deslocando em busca de um serviço essencial. Por exemplo, um médico pode sair para o trabalho ou uma pessoa pode ir ao mercado comprar alimentos e produtos de limpeza.
A empresa para qual o funcionário trabalha precisa emitir uma declaração que deve sempre ser levada com ele. O modelo de declaração pode ser conseguido aqui https://bit.ly/DeclaraçãoTrabalhadores (empresas privadas) ou aqui https://bit.ly/DeclaraçãoServidores (órgãos públicos)
Veja abaixo um resumo das atividades liberadas
– Supermercados, feiras, quitandas e estabelecimentos semelhantes; delivery de alimentos; venda de produtos de limpeza e de higiene pessoal;
– Hospitais, clínicas e laboratórios; farmácias; clínicas veterinárias para casos urgentes;
– Postos de combustíveis; abastecimento de água e luz; coleta de lixo; imprensa; serviços funerários; telecomunicações; segurança privada;
– Serviços de manutenção, segurança, conservação, cuidado e limpeza em ambientes privados (empresas, residências, condomínios);
– Oficinas e borracharias; pontos de apoio para caminhoneiros nas estradas, como restaurantes e pontos de parada;
– Serviços de lavanderia; comércio de álcool em gel; indústrias do setor de alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza.
FONTE – MA.GOV.BR