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‘Sustentabilidade na Prática’ aborda projetos da Fapema para o fomento à pesquisa e à inovação

Presidente da Fapema, Nordman Wall, falou das iniciativas do órgão para apoiar a ciência e a pesquisa no Maranhão

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda projetos da Fapema para o fomento à pesquisa e à inovação

O programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), recebeu, na manhã desta segunda-feira (13), o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), Nordman Wall. Ele fez uma explanação sobre projetos desenvolvidos no Estado para o fomento à ciência, à pesquisa e à inovação.

Entrevistado pela radialista Maria Regina Telles, Nordman Wall destacou a ampliação do raio de atuação da Fapema, desde março de 2023, quando assumiu a presidência da instituição.

Ele destacou que, em 2024, a Fapema alcançou a marca de mais de R$ 50 milhões executados aplicados no pagamento de bolsas e auxílios para o desenvolvimento de pesquisas em todas as áreas do conhecimento e em projetos inovadores. Este montante representa um aumento de 32% em relação ao ano anterior e é considerado o maior valor histórico já registrado pela instituição.

As iniciativas estão alinhadas aos pilares da fundação – Mais Ciência, Mais Qualificação, Mais Inovação e Popularização da Ciência. 

“Esta ampliação é fruto dos investimentos do Governo do Estado, tendo como foco o impulso à ciência e à inovação. E é importante observar que a Fapema tem crescido e, por isso, conseguimos contabilizar agora o maior volume de investimento, ou seja, a Fapema investiu mais de R$ 50 milhões em pesquisa e inovação”, ressaltou.

Projetos

Ele acrescentou que a Fapema tem contribuído para o Estado do Maranhão com propostas e projetos, que prevêem soluções de problemas cruciais para a população.

“A ciência busca exatamente isso: ajuda a resolver os problemas que a gente tem. E resolver de uma forma econômica, social e sustentável, que é o que para nós é o mais importante”, frisou Nordman Wall.

Ele explicou que a Fapema, vinculada à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), foi criada em julho de 1990 com o objetivo de promover o desenvolvimento científico e tecnológico do Maranhão, atendendo as demandas do setor produtivo e da sociedade em geral, através do financiamento de pesquisas e de atividades voltadas para a inovação tecnológica desenvolvida pelas comunidades científicas, em sintonia com às necessidades socioeconômicas que afetam o desenvolvimento sustentável do Estado.

Investimentos

Nordman Wall enfatizou que 2024 será lembrado como o ano em que a Fundação garantiu o maior investimento da sua história para a área da inovação, com destaque para o edital Tecnova III, que cria condições financeiras favoráveis a criação de produtos e serviços inovadores em empresas maranhenses. Este edital é fruto de parceria do Governo do Estado, via Fapema, com a Financiadora de Estudos e Projetos Especiais. 

Foi também no ano de 2024 que a Fapema lançou seu maior edital no âmbito das linhas Mais Ciência e Mais Qualificação, o edital Plano Maranhão: 2050: Soluções Inovadoras, com recurso recorde na história da Fundação de R$ 10 milhões.

A chamada, que tem a parceria com a Secretaria de Planejamento do Estado – Seplan, tem como objetivo possibilitar o desenvolvimento de produtos, ferramentas tecnológicas, serviços, e metodologias inovadoras que proporcionem o avanço em todas as áreas do plano Maranhão 2050. 

As perspectivas abrangem o equilíbrio regional, desenvolvimento econômico sustentável e da melhoria da qualidade de vida da população do estado, além de impulsionar o know-how nas Instituições de Ensino, Pesquisa, Ciência, Tecnologia e Inovação, públicas ou privadas, sediadas no estado. As inscrições estão abertas até o dia 6 de fevereiro de 2025. 

Outra novidade foi o avanço no projeto pioneiro para criação da primeira universidade em território indígena, com a assinatura, em outubro, de acordo de cooperação com o Centro de Saberes Tenetehar Tukàn, para que seja elaborado o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). O projeto será fundamentado na escuta ativa das comunidades locais, com o objetivo de desenvolver um plano que reflita os saberes e as necessidades dos povos originários.

FONTE: ALEMA